17 de out. de 2008

era uma vez num ônibus

daí que hoje eu estava no terminal lapa pra pegar o ônibus, pra ir para a ilustríssima universidade de são paulo. ok, consegui fazer a maior parte: acordei (good girl!), saí de casa e já estava na fila ouvindo "Womanizer" e lendo Adorno (Notas de Literatura I, muito bom). adoro essa música, desculpaê tio dorno, você não gostava nem de djéss, mas...

é a pósmodernidadji!!

pra mim estava perfeito. a tríade surtada: eu, a bitchney e o adorno. meant to be.

Entrei no ônibus, ainda feliz, you're a womanizer-oh-oh womanizer baby. eis que chega um ser do abismo e diz: "nossa seu novo corte de cabelo ficou ótimo!"

OI, TE CONHEÇO?!?!?!?>>>>

(mary v., desconcertando pessoas desde 1988)

A questão é que tipos, eu não conhecia mesmo! E ele assumiu "é que eu sempre te vejo por aí".
Fiquei desconcertada, voltei pro Adorno e pensei que esse mundo tá perdido, primeiro as pessoas começam a ouvir djéss, depois começam a abordar estranhos na rua... vou morar na Sibéria com um disco do Wagner (kidding! vai ser da bitchney, vocês sabem!)


Mas, a questão é: OS HOMENS NÃO MUDAM NUNCA??? Hello!
No fundo tá óbvio que isso nunca vai funcionar.

Fica uma nova máxima: TODAS AS CANTADAS DE ÔNIBUS SÃO RIDÍCULAS! Arrêtez!!

seus malas...

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