
Logo, esse post terá várias partes, mas com alguns interlúdios das asneiras habituais que a gente fala.
Já existem comunidades no orkut dizendo que Eloá foi tarde, não passava de uma puta que “dava” desde os 12 anos, que o “coitado” do namorado era um rapaz trabalhador que perdeu a cabeça e que ela não era “santa”.
Por que por “santa” entendamos VIRGEM.


Ser homem é não sentir medo de andar sozinho, por que mulher que anda sozinha só pode estar a procura de um bom pinto. Estou sendo rude? Meu vocabulário é baixo? Baixo é viver como posse de alguém, como posse da coletividade masculina, como ser de “segunda categoria”. Eloá passou por um jogo de posse, e homens como Lindemberg existem em todos os lugares (posso apontar um ou dois na minha própria família): eles são os donos, donos da força e do apoio moral e religioso, ofendem e agridem mulheres por não conseguirem lidar consigo mesmos. Foram criados por mães e irmãs que defenderam esse ideal e são tão misóginas quanto eles. Parte da culpa pela violência contra a mulher também é nossa: nós ensinamos nossos filhos, maridos e namorados como eles devem nos tratar.
Esse assunto não acabou, apenas o post. Estou nervosa demais e com trabalho demais pra continuar, parabéns pra quem leu até aqui.
Esse assunto não acabou, apenas o post. Estou nervosa demais e com trabalho demais pra continuar, parabéns pra quem leu até aqui.
Um comentário:
Interessante sua revolta...contra até os homens da própria família.
Algo de podre no reino de Lux City.
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